quarta-feira, abril 19, 2006


Era uma vez uma pessoa (acho que para o caso não interessa se era homem, mulher ou um misto das duas coisas... é uma pessoa) que perdia tudo. Por distracção, por desleixo, não sei. Perdia tudo.
Deixava as chaves de casa em todo o lado, tendo sempre que recorrer às suplentes para fazer cópias. A fechadura do carro teve de ser substituída, tal era o número diferente de imitações que tinha já suportado. Não podia usar óculos escuros nem relógios, porque eram investimentos sempre pouco duradouros. Os documentos de identificação eram sempre segundas vias (ou superiores). Até roupas a pessoa perdia (por mais estranho que isto possa parecer).
Um dia, perdeu o Amor. Procurou, mas nunca voltou a encontrá-lo. E depressa descobriu que deste não existem "segundas vias".
 
By Joana @ 11:42 da manhã | 1 notas com outras assinaturas
terça-feira, abril 18, 2006



Quando nascemos, entregam-nos uma série de fichas (tipo aquelas dos casinos), que vamos usar ao longo da vida para investir nos outros ou em nós próprios. Investimos uma ficha num amigo que conhecemos ontem, outras quantas noutro amigo mais próximo. Um dia encontramos alguém de quem gostamos e a quem entregamos as nossas fichas quase todas. Guardamos sempre umas para nós, que vamos gastando ao longo da vida... (a este investimento chama-se alimentar o ego)

Tenho vindo a descobrir que há pessoas que gostam tanto de si próprias que não têm a capacidade de gostar o suficiente de outra.
Também já descobri (há muito tempo) que há pessoas que não gastam as suas "fichas" a gostar delas próprias.
O que fazer quando duas pessoas assim se cruzam ? (aceito sugestões)
 
By Joana @ 1:03 da tarde | 2 notas com outras assinaturas
quinta-feira, abril 06, 2006

Hoje acordei e percebi que a melhor parte de mim....... és "tu". E, ao contrário do que seria de esperar, é muito bom!
 
By Joana @ 4:18 da tarde | 0 notas com outras assinaturas
quarta-feira, abril 05, 2006


Eu sei que há quem não goste de Tunas. Eu respeito, desde que me respeitem e aceitem o amor incondicional que eu tenho pela minha. E não tento converter ninguém, porque sei que há por aí muitos maus exemplos, a todos os níveis. Também ninguém me tenta converter, porque todos sabemos que não vale a pena lutar por causas perdidas.

Hoje, numa das minhas viagens cibernáuticas, recordei uma mensagem que escrevi no nosso livrinho de visitas, em Novembro de 2004, após ter vivido aquele que foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. E quero partilhá-la (porque 2 anos volvidos, continua a aplicar-se na perfeição!):

OBRIGADA... pelos sorrisos, pelas lágrimas, pelos abraços, pelas canções, pelos trinados, pelas emoções, pelos brindes, pelo empenho, pela alegria, pelos saltos, pela compreensão, pelos ensinamentos, pela vontade de aprender, pelos "us", "as", "mmms" e outras estrofes complicadas, pela coragem, pela dedicação, pelo empenho, pelo amor, pelo esforço, pela amizade e por preencherem a minha vida desta forma tão especial, que nem música nem palavras poderão alguma vez explicar.Um beijinho muito grande para todas!
 
By Joana @ 3:59 da tarde | 0 notas com outras assinaturas