Notas pequeninas (como eu), para ler devagar. Para ler, para cheirar, para provar, para ouvir e para tocar. E depois, para amarrotar e mandar fora. Ou então para guardar, algures.
segunda-feira, maio 29, 2006
Se dúvidas houvesse que eu sou uma pessoa de extremos, aqui estaria a minha sensibilidade musical a prová-lo: arrepio-me com os extremos, o muito bom e o muito mau. São arrepios diferentes, mas arrepios.No outro dia, por uma lágrima tua, arrepiei-me. Não sei bem porquê, talvez por ter sido apanhada de surpresa ou por nunca ter ouvido aquilo sem ser à distância e com intermediários eléctricos. Mas a verdade é que me arrepiei.E desde então, tenho uma lágrima na cabeça. Sim, eu sei, não é suposto. As lágrimas nascem para cair. Nascem nos olhos e vão percorrendo lentamente a cara, numa tentativa (a maior parte das vezes frustrada) de lavar o pensamento. Não é suposto nascerem na cabeça e deixarem-se ficar por lá um dia inteiro... Mas aconteceu!Eu realmente tenho com cada uma! E agora, o que é que eu faço? Queres mesmo saber? Estendo esta capa (a minha capa) no chão e deixo-me adormecer...
By Joana @ 10:02 da manhã
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