Notas pequeninas (como eu), para ler devagar. Para ler, para cheirar, para provar, para ouvir e para tocar. E depois, para amarrotar e mandar fora. Ou então para guardar, algures.
Encontrámo-nos, por acaso, no Chiado (mesmo ali junto ao Largo do Carmo). Acho que não sabia nada de ti há dez anos... ou talvez mais! Tentaste resumir a história da tua vida em dez minutos, e quase conseguiste. Quando terminaste, tal como da última vez, disseste-me "Olhe, menina, até já...". Abriste o guarda-chuva, e seguiste o teu caminho, com a cabeça erguida e os passos confiantes (e apressados). Desta vez fiquei com o teu sorriso e hoje uso-o como se fosse meu.