terça-feira, dezembro 26, 2006
[Para todos os meus amigos (doces ou nem por isso), com o desejo de Boas Festas]


Foto: Ola Dmowska


É nesta altura do ano que todos parecem sorrir. Nem as filas intermináveis nas lojas ou o trânsito infernal que se encontra um pouco por todo o lado parecem fazer vacilar um único sorriso.
Apesar do frio que se faz sentir, os corações teimam em não arrefecer.
Tudo é côr, tudo brilha. Há uma luz especial por todo o lado. Afinal somos todos boas pessoas. Afinal somos todos felizes.

Ainda não consegui descobrir se gosto desta realidade (ou ilusão?) chamada Natal.

Entretanto, e mesmo depois de tantos dias a comer doces, descobri que ainda tenho ali muitos Sonhos, ao lado do Bolo-Rei e das Rabanadas. Sem deixar que se estraguem, vou guardá-los mais um bocadinho... e depois vou torná-los realidade!

Se eu precisar... ajudas-me?
 
By Joana @ 11:44 da tarde | 1 notas com outras assinaturas
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Porque ainda há quem consiga deixar-me sem (muitas) palavras...

PARABÉNS!
 
By Joana @ 9:53 da manhã | 0 notas com outras assinaturas
quinta-feira, dezembro 07, 2006

Foto: Andy Brown



É quando cai a noite, sob a luz cúmplice e ténue da Lua, que, em segredo, me vens buscar.

Procuras a minha mão, que seguras sem prender, e puxas-me. Eu deixo-me ir pelo escuro, sem medo, e sem precisar de saber para onde vou ou quando volto.

Andamos lá em cima, onde vemos todos e ninguém nos vê, a saltar de nuvem em nuvem, sem rumo, com a postura de quem caminha porque gosta e porque quer, e não necessariamente para chegar a algum lado.

Ocasionalmente deixo de ver o teu vulto, e assusto-me. Penso em ficar sentada, quieta, algures à espera de alguma coisa ou de alguém. Por vezes penso até em voltar para casa. Mas depois, como que a adivinhar tudo isto e sem me dar tempo para mais pensamentos ou deambulações, o brilho do teu olhar ou do teu sorriso surge bem pertinho, como um farol que anuncia que afinal estive sempre em porto seguro. É assim que vou descobrindo que não preciso de te ver para saber que estás sempre aqui.

O regresso, tantas vezes adiado, chega quase com o Sol. Dás-me um beijo e um abraço de despedida, ainda a sorrir. Eu retribuo.

Até amanhã! Sonhas comigo?

 
By Joana @ 10:18 da manhã | 2 notas com outras assinaturas
terça-feira, dezembro 05, 2006
[Para um quase-Amigo]


Enquadramento: Peguei no meu entusiasmo infantil, de quem acabou de receber um brinquedo novo, e levei-o ao clube de vídeo. Resolvi deixar por lá o filme de acção que me permitiria testar verdadeiramente o meu novo sistema de som, e trazer antes um namoro antigo de prateleira: "A Lula e a Baleia".

Quando regressava a casa, lembrei-me de ti, e tive vontade de to dizer. Recordei o meu quase-amigo. Aquele que me fez acreditar que quase-existem coincidências e que em tempos me ofereceu um abecedário quase-inteiro de emoções e recordações que hoje quase-não-esqueci. Julgo que algumas ficarão guardadas quase-para-sempre. Recordei quase-abraços, quase-sorrisos, quase-lágrimas, quase-partilhas... No fundo, aquelas coisas que são quase-normais entre quase-amigos.

Quase peguei no telefone para partilhar tudo isto... quase.


Hoje penso que, no meio desta quase-amizade, quase nada faz sentido. Quase choro e quase rio. No fundo não faço quase nada. Para já basta-me saber que és quase-Feliz.


Vi o filme até ao fim, e percebi que está na altura de apagar dos meus dias quase todos os quases.



(Só os Q's quero guardar muito bem, pelo menos por enquanto... ou por mais algum tempo. Pode ser?)
 
By Joana @ 10:35 da manhã | 7 notas com outras assinaturas