quinta-feira, março 23, 2006


"Porque é que gostas de mim?". Ora aqui está uma pergunta que (felizmente) nunca me fizeram... mas cuja(s) resposta(s) costumam vir ter comigo diariamente.

Não gosto de pessoas bonitas. Gosto de pessoas que olham de uma forma bonita, que põem a mão em cima da minha de uma forma bonita e que, mesmo não tendo um sorriso bonito, sorriem com os olhos, com a cara, com os braços e com o corpo todo.

Não gosto de pessoas inteligentes. Gosto daqueles momentos brilhantes em que me compreendem quando eu não o consigo fazer, gosto do sorriso quase paternal de quem me aponta um disparate que afinal era tão fácil de evitar, bastava ter pensado um bocadinho. Gosto de quem compreende o que eu digo sem ser preciso eu chegar a pronunciar uma única palavra.

É por tudo isto que, para os outros, as pessoas que me marcam são bonitas e inteligentes, mas para mim não. Para mim são "apenas" pessoas únicas.
 
By Joana @ 3:57 da tarde | 1 notas com outras assinaturas
quarta-feira, março 15, 2006

Tenho andado para vir aqui escrever qualquer coisa, mas este pensamento rapidamente dá lugar às invenções do amigo Variações ("É p´ra amanhã..."). E hoje concluí que este blog não seria verdadeiramente meu, se escrevesse todos os dias...
Porque sou assim mesmo: uns dias sou e noutros estou. E só me apetece escrever quando sou. Hoje, como noutros dias, estou...
 
By Joana @ 6:28 da tarde | 0 notas com outras assinaturas
quarta-feira, março 01, 2006

Depois de uma ausência prolongada (viva o Carnaval e as férias!), heis que estou de volta, desta vez para contar uma história:

o Valter (resolvi chamar-lhe assim em honra ao Namorado Imaginário da minha amiga pequenita-por-fora) nasceu muito pequenino. E assim foi ficando, muito pequenino, muito frágil. Nem sempre foi fácil para mim conviver com ele, porque de vez em quando precisava de forças que ele não me podia dar. Mas fui aprendendo.

Hoje (os tempos são outros, as prioridades revêem-se e as pessoas que nos rodeiam transmitem outra segurança) ele está um bocadinho maior, já é uma criança quase normal, de vez em quando até brinca. Claro que nunca vai poder jogar à bola com os outros meninos, no fundo continua a ser bem pequenino, apesar de tudo o que cresceu. Mas eu gosto dele assim.

Sabem o que me deixa mesmo triste?? É que as pessoas que eu penso que me conhecem, não saibam que o Valter é assim tão pequenino. Ou que desconheçam que eu vivo Feliz assim, que não preciso que ele seja mais forte! Mas quem me conhece verdadeira e profundamente já conhecia o Valter, tal como ele é!

Esta é a história do meu Ego Valter... e viveu feliz para sempre? Diz-me TU!

Já agora: conhecias o Valter?

 
By Joana @ 9:27 da tarde | 1 notas com outras assinaturas