
Foto: Terry Ward
Gosto.
Gosto de chegar a casa pouco antes do Sol, tendo-te ainda à flor da pele. É como se ainda sentisse cada toque, como se ainda ouvisse cada murmúrio. Como se o teu respirar ainda aqui estivesse, bem pertinho... doce e suave.
Gosto de cair na cama e só acordar no dia seguinte já de tarde, com o som da chuva que ninguém espera ouvir nesta altura do ano. E ficar por ali, ainda meio adormecida, a ouvi-la dizer que, tal como ela, tudo pode surgir fora do seu tempo. Porque sim.
Gosto. Gosto de ti.