Encontrei-me por acaso, enquanto caminhava apressadamente por uma rua de Lisboa, tantas vezes por mim percorrida. Era uma dessas manhãs frias de Outono, em que o Sol ainda reina num céu sem nuvens, mas o ar já cheira a Natal.
Passei-me o braço por cima dos ombros e disse-me: "Vamos, já andas a fugir de mim há algum tempo. Está na altura de nós duas termos uma longa conversa..."
Larguei a tua mão e fui só comigo. "Não demoro nada. Esperas?"
(to be continued...)