sexta-feira, novembro 10, 2006

Foto: Lukass

Encontrei-me por acaso, enquanto caminhava apressadamente por uma rua de Lisboa, tantas vezes por mim percorrida. Era uma dessas manhãs frias de Outono, em que o Sol ainda reina num céu sem nuvens, mas o ar já cheira a Natal.

Passei-me o braço por cima dos ombros e disse-me: "Vamos, já andas a fugir de mim há algum tempo. Está na altura de nós duas termos uma longa conversa..."

Larguei a tua mão e fui só comigo. "Não demoro nada. Esperas?"


(to be continued...)

 
By Joana @ 12:03 da tarde |


3 Notas com outras assinaturas:


@ 11/14/2006 1:31 da tarde,assinado por Anonymous Anónimo

Então é por isso que andas desaparecida... ;)

 

@ 11/30/2006 11:36 da tarde,assinado por Blogger Isabel Paixão

Passei aqui para cuscar... gostei muito do que li. Hei-de passar mais vezes. Parabéns Joana, tens definitivamente o dom da escrita. Um beijinho da Cindy**

 

@ 12/03/2006 4:08 da tarde,assinado por Blogger Filipe Pereira

Mas quanto tempo vamos ter que esperar? Há alguma forma de saber quando voltam? O que fazem? Se estão bem?

Nada é pior que não sabermos...
Nada é mais difícil que a nossa expectativa de te voltar a encontrar...

Não demoras nada?!

Sabes... o nada por vezes pode ser demasiado...

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O que escreves é de facto uma terapia agradável para a alma ;)
Beijos