Foto: Knut Wiarda
[Para a minha amiga Marisca, com um pedido de desculpas antecipado pela alteração ao título sugerido. Não só, mas também.]
"Pena que para renascer, seja preciso morrer primeiro", pensávamos.
Gosto de te ver andar, hoje, quase sem medo. Com um sorriso enorme e sentido, de vez em quando ousas dar um salto, tirar os pés do chão, e relembrar como é bom voar.
Sei que amanhã vais acordar e descobrir que afinal não renasceste. Numa escala de relatividades, a morte nunca existiu. Nasceste hoje. Eu, que esperava impacientemente, assisti a tudo. E mais uma vez, aplaudi de pé, a sorrir.