
Não há melhor sítio para se ir em dias cinzentos do que o terminal das chegadas do Aeroporto de Lisboa. Para além de ser um local bem giro (eu gosto, e gostos não se discutem) e de ter um carrinho de gomas logo ali no meio, é lá que vivem os maiores sorrisos verdadeiros da cidade.
Todas as pessoas que, como eu, se deixam contagiar pela felicidade alheia, encontraram naquele local bastante matéria prima para alegrar o seu dia.
Os passageiros vão chegando, por entre as portas automáticas enquanto, deste lado, familiares, amigos, namorados, maridos, amantes, filhos, tios e até cães,esperam, impacientes, como crianças. Quem vai atravessando a porta automática, vai procurando vultos familiares que, quando encontrados, iluminam um rosto que esquece assim o cansaço de algumas horas de voo.
Mas hoje é diferente. Hoje enfrento o outro lado: o terminal das partidas. A Saudade que tinha morrido lá em baixo, aqui renasce, tal e qual a Fénix, de cinzas que por vezes nem chegaram a arrefecer.
Cá vou eu, com a minha malinha cor-de-rosa, a minha guitarra às costas e o teu abraço ainda marcado no corpo.
Talvez um dia, para lá das portas automáticas, encontre o teu sorriso e o teu olhar doce no Terminal onde a Saudade morre. Talvez um dia lá estejas, com um balão e um cartaz a dizer "Welcome home!".
Depois levas-me para casa, deitas a minha cabeça no teu peito, fazes-me festinhas e cantas-me aquela canção, ao ouvido, baixinho, para me adormeceres.
Todas as pessoas que, como eu, se deixam contagiar pela felicidade alheia, encontraram naquele local bastante matéria prima para alegrar o seu dia.
Os passageiros vão chegando, por entre as portas automáticas enquanto, deste lado, familiares, amigos, namorados, maridos, amantes, filhos, tios e até cães,esperam, impacientes, como crianças. Quem vai atravessando a porta automática, vai procurando vultos familiares que, quando encontrados, iluminam um rosto que esquece assim o cansaço de algumas horas de voo.
Mas hoje é diferente. Hoje enfrento o outro lado: o terminal das partidas. A Saudade que tinha morrido lá em baixo, aqui renasce, tal e qual a Fénix, de cinzas que por vezes nem chegaram a arrefecer.
Cá vou eu, com a minha malinha cor-de-rosa, a minha guitarra às costas e o teu abraço ainda marcado no corpo.
Talvez um dia, para lá das portas automáticas, encontre o teu sorriso e o teu olhar doce no Terminal onde a Saudade morre. Talvez um dia lá estejas, com um balão e um cartaz a dizer "Welcome home!".
Depois levas-me para casa, deitas a minha cabeça no teu peito, fazes-me festinhas e cantas-me aquela canção, ao ouvido, baixinho, para me adormeceres.