Levo de volta tudo o que trouxe. Saudade e pouco mais. Ou tanto, mas que numa comparação de grandezas se torna microscópico.
Volto a guardar tudo na caixa, fecho à chave, baralho o código e escondo-a debaixo da cama.
Hoje a caixinha está mais cheia, porque guarda também a memória de dois sorrisos. O meu foi desenhado pelo teu, quando, com um brilho no olhar de uma alegria quase infantil, voltaste a voar.
Talvez um dia poises aqui, mais pertinho de mim. Se isso acontecer, será que podes desamarrar-me só uma mão? É que assim nem consigo escrever...