
... do tempo em que, com a tua caneta preta invisível, desenhavas o teu nome na minha nuca. Voltavas a deixar cair o meu cabelo e pedias-me que nunca mais o apanhasse, para ninguém mais saber. Selavas tudo com um beijo, e fugias.
Era assim que, quase todos os dias, garantias que a minha cara de sono tinha a tua assinatura.
(tenho a certeza que nessa altura eu era bem mais bonita, porque de artista não tenho nada e nunca tive jeito para o desenho)