quarta-feira, agosto 02, 2006

Carreguei sem querer no botão da máquina que grava momentos, quando tentava apanhar o labrador preto que não parava quieto.

Na imagem, já não vi nenhuma princesa sonhadora, nem nenhuma fada a aprender a ser feiticeira. Não vi nenhum sorriso (não consegui sequer perceber se os dentes ainda estavam tortos). Não te vi perto nem longe. A ti também não. Nem a ti. Não vi ninguém. Começo a duvidar se eu própria lá estaria.


(Isto foi há três dias. Pelo sim pelo não, ontem fiz madeixas, para dar um bocadinho de brilho ao meu cabelo apagado)


Ataste-me com força em torno do teu pulso mas eu pedi-te para esqueceres o Desejo. Não era a altura certa. Hoje a minha pulseira da Expedição apodreceu e partiu-se. Vou atirá-la ao mar e cobrar o meu desejo. A partir de agora vou ter mais cuidado comigo, não quero que me aconteça o mesmo que à pulseira.

Se eu apodrecer e me partir, lanças-me ao mar e pedes um desejo?
 
By Joana @ 10:35 da manhã |


1 Notas com outras assinaturas:


@ 8/06/2006 11:08 da tarde,assinado por Blogger Joana

Nota explicativa (a pedido de algumas famílias):

Expedição = Festival de Tunas Femininas do IST (ou seja, é o nome do Festival organizado pela TFIST, que para quem não sabe, é a Tuna a que eu pertenço e a qual me orgulho muito de ter ajudado a crescer - e vice-versa)

Pulseira da Expedição = pulseira distribuída a todos os participantes, com poderes mágicos (e aparência) semelhantes aos das pulseiras do Bonfim (aquelas fitas brasileiras que, ao colocarmos à volta do nosso pulso, têm o poder de nos conceder um desejo, que se realizará quando a pulseira se partir e for atirada ao mar)

VALE? Está mais claro agora?